Salva Pela Maldição – Cap 10 – O encontro

Capítulo 10 – O Encontro.

Ao virar e entrar no outro corredor, Goon avistou duas mulheres, uma loira e outra morena clara.

Às duas bonitas com aparências de uns 35 anos no máximo. Achou estranho, lembrou que o Xamã falou que a sua salvadora seria mais velha que ele. Tudo bem, ele não aparentava ter 45 anos. Talvez o Xamã, pensou que ele fosse mais novo.

Então ficou olhando para elas com olhar malicioso, tentando adivinhar qual delas poderia ser a dita cuja. ”Tanto faz, às duas são bem interessantes!” Pensou.

encontro

Foi andando devagar disfarçando. Mas a medida que se aproximava, um calor começou a subir e descer pelo seu corpo, como uma corrente elétrica.

Por outro lado, as mulheres ao vê-lo como um galo ciscando, sorriram educadamente, pegaram seu carrinho e passaram para o outro lado do corredor e seguiram saindo dali.

Ele as seguiu, assim que elas passaram por ele no outro lado. Contudo, mesmo seguindo elas, mais de perto agora, aquele calor sumiu.

“Como assim!? Se não é uma delas, quem é? Não havia mais ninguém no corredor não havia mais ninguém!”. Então, ele se virou e voltou entrando no mesmo corredor.

O que ele não percebeu, é que atrás do carrinho das mulheres, havia outra mulher agachada, praticamente de cócoras, revirando os produtos, como quem procura o mais barato. Ele não acreditou no que viu. O encontro que tanto ansiava parecia um pesadelo.

“Não pode ser, pobre tudo bem! Mas sem noção de moda! É terrível!”

Ele não queria acreditar que realmente aquela mulher seria a sua salvadora. Estava há uns 10 metros dela. E já dava de perceber que em nada ela lhe agradava.

Os cabelos presos como quem saiu da cama atrasada e só prendeu, para não ter o trabalho de pentear.  Suas roupas eram do inverno de uns 10 anos atrás, provavelmente compradas nesses brechós.

Por fim, o casaco era de lã, com os fios puxados e as solas dos sapatos velhos estavam tão gastas que a coitada deveria andar toda torta.

Hesitou em se aproximar, com medo de que voltasse a sentir aquela corrente elétrica pelo seu corpo, provando que aquela, só poderia ser a causadora de tudo aquilo que sentiu antes.

Entretanto, já que estava ali, e foi a única vez que algo de diferente lhe aconteceu, depois daquela louca rogar praga contra ele.

Então respirou fundo e foi se chegando de mansinho, primeiro até a prateleira, depois foi dando passos de lado.

E quando chegou perto dela, seu corpo estava quente, como quem estivesse excitado depois de um bom amasso. Ele, próximo dela, olhou para baixo tentando ver o seu rosto. Deveria estar uns 15 quilos acima do peso.

Sua pele aparentava ressecada devido ao tempo e seu nariz estava vermelho do frio. Ele começou mentalmente a xingar. “Maldiçoada, maldiçoada, seja, você Yan Min, queime no inferno! Como pode fazer isso comigo? Deus me livre disso!”

Quando um casal passa por eles, Goon finge estar olhando os produtos na sua frente.

Irene estava escolhendo ‘ketchup’, de boa marca, mas também de menor preço. Era aniversário de seu filho mais velho, e ele pediu de presente um cachorro-quente incrementado, tendo direito a tudo que ele gostava, no lugar do bolo.

Só dois amigos mais chegados do serviço iriam em sua casa para comemorar no sábado com ele.

Desde a morte de seu marido as coisas apertaram e muito. Com a idade ultrapassada para o mercado de trabalho, seu diploma em contabilidade não lhe garantiu nada.

Por isso, agora vivia de uma pensão, e de bicos. Trabalhava de manicure no salão de beleza de uma amiga nos finais de semana. E no período da tarde trabalhava num mercadinho perto de sua casa.

Mesmo assim, sua pensão, seu salário e o do filho, não dava para sustentar a casa e pagar todas as dívidas que tinha em seu nome.

encontro

Ela notou os sapatos pretos quando se aproximaram ao seu lado, deveriam ser de um granfino. Então, olhou para cima querendo ver o dono dos sapatos.

E… Ficou admirada com o homem ao seu lado. Era tão bonito e charmosos como os galãs de dorama que ela e a amiga gostavam de assistir. “Mas claro que não chegava aos pés do Lee Min Ho”, pensou ela, sonhadora.

Nessa hora Goon, que estava olhando os produtos na prateleira de cima, abaixou a cabeça, ao ver o seu rosto se assustou, ela com o susto dele, se assustou também, desequilibrando e fazendo ela se jogar para trás, para não cair de bunda no chão, se agarrou nas pernas dele.

Ele com isso se afasta puxando-a para frente, fazendo ela cair e ficando de quatro diante dele. Em seguida, Goon num impulso fala em coreano.

– Quero transar com você, agora! (너랑 섹스하고 싶어)

Na hora em que ela agarrou suas pernas o calor dobrou. Fazendo ele sentir tanta excitação, que era só nisso que pensava.

Ela se ajoelha, limpando as mão e  olha para ele querendo pedir desculpas, mas estava espantada.

Goon estava totalmente vermelho, respirando fundo como um animal faminto. Por outro lado, Irene se levanta rápido, pegando a cesta de compras e a bolsa, indo ao seu encontro.

Sem noção do que estava acontecendo, toca nele com às duas mãos, uma em cada lado do seu rosto. Tentado saber se o homem estava passado mal. Tendo algum tipo de convulsão.

– O senhor não fala a nossa língua? Está passando mal? – falou ela, em seguida.

Ele afasta as mãos dela e vai andando para atrás desesperado, tinha medo de não poder controlar o que estava sentindo. Quando ela lhe tocou, seu membro que já estava em ponto de bala. Ficou mais potente como nunca. E se sentiu um animal faminto, louco para devorar sua presa.

Irene foi acompanhando tocando nele por atenção e ele afastando suas mãos, tirou o celular da bolsa e disse que ligaria para os paramédicos.

Ele acabou sentado em um expositor de produtos que estava no corredor principal, ela coloca a mão na testa dele para medir a temperatura.

O homem revirava os olhos, gemia e grunhia como animal selvagem, fazendo ela ficar assustada. Ele a empurra. Não querendo que ela o tocasse. Então num esforço, ele consegue raciocinar, falando em português.

– Não me toque, não se aproxime.

– Fala minha língua!? O moço está bem? Quer que eu chame um médico?

Ela deu dois passos para frente. Ele levanta as mãos como quem está impedindo.

– Vou direto ao assunto!

Ele respirava ofegante.

– Eu te pago 100 mil reais para você transar comigo hoje!

Ela olhou com espanto e indignação.

– Você é um tarado!? Ora, ora!    

Jun Ho que estava vindo, Vendo Goon passando mal e aquela mulher esquisita perto dele, então gritou:

– Ei você, o que está fazendo com ele!? – gritou ele, em seguida, esticou os braços, como quem quisesse espantar um mosquito.

Ela olhara para Jun Ho com cara brava. E volta a olhar para Goon.

– Deveria ter vergonha, seu tarado!

Ela tenta se afastar, mas Goon, com rapidez, segura seu pulso

– Te pago 500 mil, é minha última oferta! É pegar ou lagar!?

– Meu Deus! Quanto mais eu rezo, mais assombração aparecem!

Ela puxa o braço, que Goon fez questão em largar, seu corpo estava queimando. Suava como estivesse em uma sauna.

Jun Ho, sem entender a situação, esbraveja:

– Está tentando roubar ele?! Vou chamar a segurança!

Ela coloca o celular na bolsa e sai apressada e possessa com o que aconteceu.

Jun Ho vai até Goon. Em seguida, tenta reanimar o primo que estava de cabeça baixa e ofegante.

– Tira uma foto dela agora!

Jun Ho fez o que Goon pediu. Uma ladra não poderiam deixar passar assim de bobeira.

– Manda para o guarda-costa a foto. Manda ele seguir essa mulher rápido!

– O que ela roubou?

Goon foi recuperando o folego.

– É ela!

– Quem?

Goon abre os botões de seu casado, deixando a região saliente amostra. Jun olhou espantado.

encontro

– Não acredito! Não pode ser!?

Jun Ho começou a andar de um lado para o outro na frente do primo. Passava a mão na cabeça como se algo de terrível tivesse acontecido.

– Tenho pena de você! Que azar primo! Que maldição é essa que você tem! Não queria estar no seu lugar!

Goon começou a volta ao normal. Então, se levantou e colocou as mãos na cintura, completamente furioso.

– Acredita que aquela feiosa me recusou!? Eu ofereci até dinheiro e ela me chamou de assombração! Como pode me recusar?! Ela que devia me pagar para transar com ela! Eu sim, poderia recusar!

– Se coloca no lugar dela, provavelmente pensou ser uma pegadinha! E agora o que vai fazer?

– Ver se o Sr.Kim, o guarda-costas, consegue achá-la.

Jun Ho entra em contato com o guarda-costa pelo celular.

– Ela já passou no caixa e pegou uma bicicleta. Agora, está saindo pelo estacionamento da frente.

– Manda ele a seguir.

– E nós? Como vamos voltar para o hotel?

– Pegamos um táxi!

– Está bem. – respondeu Jun Ho, falando ao telefone – Ele já está seguindo.

Alguns minutos depois, no hotel, Goon estava no banho, pensando no que aconteceu no supermercado. Nunca sentiu algo tão forte como aquela sensação que sentiu horas atrás. “Por que uma mulher daquela poderia causar tanto fogo assim?!”

 

Estava louco para ligar para o Joon, para contar a novidade, provavelmente seu irmão iria zombar dele se ele falasse a verdade. Mas só Joon poderia entrar em contato com o Xamã e ver se não teria outro jeito de resolver o seu problema, sem se envolver com aquela mulher.

– Está pensando no quê? Já circulou pela sala  mais de 20 vezes.  Por que não vai para o seu quarto. Está me deixando tonto só de ver! – reclamou o primo.

– Estou pensando em contar para o Joon, para ele entrar em contato com o Xamã! Talvez tenha outra solução!?

– Então liga logo, antes que afunde a sala.

– Sr Kim ainda não deu notícia?

– Nada ainda!

– Já passaram mais duas horas!

Jun Ho deu de ombro.

– Sabe de uma coisa, vou ligar agora para o Joon, que se dane o fuso horário!

Joon estava tomando um chá que a mãe preparou, pois estava com dor de estômago. Na sexta-feira saiu com alguns executivos e acabou em um bordel, tomou tanto, que nem sabia como chegou em casa.

Eram tantas preocupações, que queria esquecer, um pouco da vida. Mas como já era costume, acordou cedo. Enquanto a mãe preparava uma sopa para sua ressaca, tentava acalmar a dor com o chá.

Quando o celular tocou, não acreditou. “ O que ele queria a essa hora?”

– Fala!

– Irmão estou avisando que vou para o Tibet. Vou virar monge. Eu desisto de quer ser macho 100%!

– Sim, nem deu a volta ao mundo e já está desistindo de achar a sua salvadora!?

– É por isso mesmo! Eu a achei!

– Como assim! Se achou, deveria estar feliz! Qual o problema?

– Joon você não tem noção de como essa mulher é feia! Feia! Horrível! Sem estilo no vestir. Como alguém pode andar descabelada fazendo compra em um supermercado!? Ela não é pobre, deve ser miserável a coitada. – Joon estava rindo do outro lado, entretanto, simultaneamente, gemia de dor – E pegajosa! Nem me conhecia, já veio colocando a mão imunda em mim, que ela pusera no chão. E eu falei com ela para nós fazermos uma negociação. Não vai acreditar!? A feiosa me chamou de assombração! Pode uma coisa dessa! Eu assombração!? Assombração é ela!

Entre risos e dores. Joon tenta conversar.

– Para de falar assim, eu estou com dores na minha barriga! Não posso rir! Mas tem certeza que é essa mulher? Como você sabe ser ela?

– O Xamã disse que meu corpo daria o sinal. Pois então, o belezinha levantou do seu sono profundo!

– Sério! Como foi?

– Ah! Estava andando pelo supermercado, esse que vai à (leilão)! De repente, comecei a sentir algo estranho no local. Então, fui andando. Lembra aquela brincadeira de criança? Tá frio, tá morno, tá quente. Quando cheguei perto dela, eu estava pegando fogo! Uma correte elétrica corria pelo meu corpo. Rapaz, foi difícil de me segurar. Quase que fui preso no Brasil por fazer sacanagem em público! Já pensou que vergonha!? Eu ser preso por atacar uma mulher feia como aquela!? Minha moral iria lá embaixo!

– Foi tudo isso mesmo? Ou está exagerando como sempre?!

– Não está acreditando!? Então, porque eu ligaria?

– Para muitas coisas!

– Joon por favor, vai falar com o Xamã, para ver se não tem outro tipo de cura!?

Joon não parava de rir, e reclamar da dor.

– Vou ter que procurar nas minhas coisas onde anotei o telefone. Como perdi meu celular, o contato desse Xamã estava lá. Então, só vou entrar em contato na segunda-feira . Tudo bem para você?

– Até segunda vou morrer de ansiedade. Mas tudo bem. Tenho mais coisas para fazer até segunda-feira.

– Não vai fazer besteira?! Então, nada de abordar as pessoas sem saber como funcionam as leis aí. E nada de ofender a coitada. – Antes de terminar Joon fala rindo – Não esqueça que ela é sua salvadora!- (mais risos)

Quando Goon termina a ligação, ficou fazendo careta.

– O quê ele disse?

– Como era de se esperar! Está rindo da minha desgraça!

Nessa hora o Sr. Kim bate na porta. Jun Ho abre e ele entra com cara de cansado.

– Como foi? – ansioso, Goon começa a interrogar.

– A mulher mora bem longe do mercado, mesmo com GPS, acabei me perdendo. Na volta todas as ruas pareciam as mesmas. E o sinal não pegava em algumas áreas. Sei lá! Mas foi bem complicado para voltar, acabei pedindo informação, e um senhor me pediu carona, e me orientou de volta até ao centro.

– Mas conseguiu saber algo sobre ela?

– Ela primeiro parou em um salão de beleza, ficou uns 20 minutos, depois disso saiu sem a bicicleta. Com as compras seguiu até o final da rua, praticamente é uma rua sem saída. Tentei seguir. Mas ela entrou em um becozinho, que mal passava uma moto. Pensei em deixar o carro estacionado, contudo, os moleques de rua que estavam jogando bola ficavam olhando de maneira esquisita para o carro. Um moleque se aproximou e perguntou se eu queria ir para o outro lado, depois do beco. Me chamou de japa! Eu tenho cara de japonês por acaso?!

Goon disfarçou a vontade de rir. Nenhum coreano gosta de ser comparado com Japonês.

encontro

Jun Ho riu.

– Em seguida, me chamou de tio! Usando essa expressão.” O Tio, essa quebrada sai na outra rua. Então, pra chegar lá tem que dobrar naquela esquina.  Depois segue reto e caiba para esquerda na primeira rua.” O menino estendeu a mão como quisesse dinheiro. Dei a nota mais baixa que tinha na carteira. Saiu pulando de alegria gritando! “ Deizão, eu falei que o japa era gente boa!” E outro moleque. Falou assim, fazendo cara de pouco caso. “Não sei não! Vestido como um pinguim, deve ser da Máfia ou do Governo! Gente boa não pode ser!”   

– E daí!? Mas, conseguiu saber onde ela mora? Quem é ela? E o que faz?

– Falei com a vizinhança! Ela se chama Irene Tomaselli. É viúva, mora por ali há mais ou menos 7 anos, tem 2 filhos, a mãe dela mora com ela. E me perguntaram se eu era advogado ou cobrador. Pois, só esse tipo de pessoa que procura ela!

– Uma endividada e ainda recusa a minha oferta!?!

– O senhor quis comprar o que dela?

Goon lembrou ser segredo. Então, o guarda costa não sabia de nada. Por isso, resolveu dar uma desculpa qualquer.

– Um objeto, um anel que usava, achei muito bonito, parecia ser uma joia antiga!

– Ela deve ser bem pobre! Até meu apartamento que eu acho muito pequeno, deve ser maior que a casa dela! Mas o quintal é grande: têm árvores frutíferas, horta e flores. Se ela recusou a vender, deve ter valor sentimental!

– Deve sim, 7 (anos) sozinha, deveria aceitar a primeira oportunidade que apareceu para tirar as teias de aranhas. Duvido que com aquela cara, tem homem correndo atrás!

– Não estou entendendo Sr. Choi?

– Sr. Kim, o senhor está livre por hoje! Então, pode fazer o que quiser. – respondeu Goon, não gostando do jeito do guarda-costas.

– Vou é tomar um banho e dormir pois cansei por hoje!

O senhor Kim, assim que entrou no quarto faz uma ligação.

 – Pode falar, estou no meu escritório sozinho! Então é verdade ele achou a mulher?

– Sim, senhor! – respondeu Sr. Kim ao telefone.

– E conseguiu informações sobre ela? Não é uma aproveitadora? Uma mulher de mau-caráter? E como foi o encontro dos dois?

– Não, senhor, ela não é uma aproveitadora! O nome dela é Irene Tomaselli. Ela é viúva há mais de 7 anos, nunca teve outro homem desde então. E sobre o encontro dos dois, não sei exatamente como foi, pois não presenciei.

Por alguma razão, o Sr. Kim, não gostou da maneira como o Sr. Choi falou daquela pobre mulher.

– Ela criou os filhos, sozinha. Por isso está numa situação financeira difícil por causa da família do ex marido. No dia do funeral, pediram para ela assinar uns papéis, dizendo serem da funerária. Mas ela sem saber transferiu o seguro de vida que o marido deixou para ela e os filhos, tudo para a sogra. Como o corretor que fez o seguro ia ganhar com isso, adulterou a apólice.

O Sr. Kim tirou do bolso direito da calças um papel. Primeiramente, leu rápido antes de continuar.

– Dizem que tem dívidas desde a morte do marido. Ela sozinha não consegue pagar. Nesse ano que seu filho mais velho conseguiu um emprego, assim que foi dispensado do serviço militar. Ela faz salgadinho para vender, trabalha em um mercadinho perto da casa, também trabalha até tarde no sábado e às vezes no domingo em um salão de beleza como manicure, para dar conta das despesas da casa.

O Sr. Kim admirou a mulher no instante em que descobriu toda a luta dela para pagar as despesas da família.

– Com quem conversei, quem a conhece, todos falaram bem dela como pessoa pois nunca entrou em confusão e também ajuda as pessoas no que pode. Os filhos são bem-educados. Ajudam a mãe, o menor tem 14 anos, e vende os salgadinhos. Já o outro começou agora a ajudar com seu salário.

– Mas ela é feia como o Goon falou?

– Senhor Choi, isso não posso dizer, pois eu não vi bem o rosto. Parece ser uma mulher de 1,70 e uns 80 quilos. Mas só a vi de longe. Não posso garantir que seja exato.

– Para meu filho, mulher acima do peso já é um castigo! Certo, qualquer novidade me comunique.

– Sim, senhor Choi – respondeu finalmente o guarda-costas ao pai de Goon.

Professora de Arte Pós-Graduada. Nascida em Joinville. Signo: Libra