Chegou a vez de falar do meu querido salve, salve The Master’s Sun, ou, numa tradução meio estranha mas totalmente significativa: o sol do Mestre.
O Mestre Cético
E com mestre vamos dizer, um CEO mandão, rico, durão, cético, crítico chamado Joo Joong Won (So Ji Sub, Oh my venus, um dos meus oppas favoritos).
Ele encontra a maluquinha Tae Gong Shil (Gong Hyo Jin, The Producers) que, depois de um acidente, tem a capacidade de ver e interagir com os mortos. Por que ela é brilhante para os fantasmas, ela representa o sol que em coreano é Tae, seu sobrenome.
O Sol que ilumina os fantasmas
Por conta desta capacidade, Tae Gong Shil vive atormentada, com medo e sem conseguir dormir muito bem. Ao esbarrar em Joong Won, Gong Shil descobre que ao tocá-lo, os fantasmas simplesmente desaparecem.
Apenas para poder tocar em Joong Won, Gong Shil acaba trabalhando no Shopping no qual ele é o presidente e acaba se tornando uma “funcionária” especial, resolvendo casos sobrenaturais para o mandão mestre.
Cicatrizes psicológicas
Contudo, o que Joong Won espera ao contratá-la é que ela possa entrar em contato com sua ex-namorada, uma garota que foi supostamente “responsável” pelo seu sequestro quando ele era era uma garoto e que acabou perdendo a vida durante a fuga dos sequestradores.
Marcado com a morte de sua ex-namorada, Joong Won tornou-se um homem cético que não acredita em nada, um homem implacável que não se preocupa em atormentar os outros em prol de seus negócios. Entretanto, ele também tem suas cicatrizes psicológicas, pois desenvolveu dislexia, a incapacidade de reconhecer os caracteres da escrita.
Por isso Joong Won tem um secretário sempre consigo para ler todos os documentos que ele assina.
Transformação do Sol e do Mestre
Joong Won não gosta muito de Gong Shil no início e sempre a critica por não tomar banho e não lavar os cabelos, sem saber que a moça vive uma vida perseguida pelos fantasmas.
Depois de perceber que ela fala a verdade, Joong Won passa por uma transformação durante a história. Da mesma forma, Goong Shil, que é totalmente submissa a ele, dependendo de Joong Won para encontrar alguma paz, passa a ser mais segura e a entender o seu papel como uma intermediária dos mortos.
O que mais gostei neste dorama é a interpretação de Gong Hyo Jin. A série é engraçadíssima e as situações em que a Gong Shil se envolve são insanas.
Embora você encontre algumas cenas de suspense, a comédia é a veia mais forte nessa história. Adorei as cenas que em Gong Shil faz de tudo para tocar em Joong Won e também as cenas em que ela encarna várias personagens, até um cão e um gato.
Entretanto, a cena que mais me emocionou foi quando Joong Won confessa seu amor a Gong Shil, no meio de uma circunstância, no mínimo desesperadora para ela.
Clichês e Bônus
Há muitos clichês na história, inclusive aquele em que um dos personagens fica longe por um ano, o que é totalmente desnecessário.
Contudo, como já é de praxe os doramas coreanos se enrolarem um pouquinho no final, isso não prejudica a história.
E também há o clichê principal que é o do CEO rico, arrogante, cético e mandão e da protagonista sofredora, pobre, boazinha.
Um bônus da história são os coadjuvantes: o fofíssimo Seo In Guk (de O sorriso deixou seus lábios, Louie, Rei das Compras) que interpreta o segurança e a Kim Yoo Ri (de Cheongdam-dong Alice), a mimada atriz.
Ambos fazem o segundo romance da história que é muito bonitinho, por sinal.
Para quem espera dar boas risadas e ver um romance estilo Cinderella com a protagonista mais maluca, fica a dica. Não há como passar pelos doramas e não ter visto “The Master’s Sun”. #1 da minha lista.
Vale lembrar que essa história foi escrita pelas premiadas roteiristas irmãs Hong, as mesmas de The Greatest Love e Warm and Cozy.