Secret Garden (O Jardim Secreto)

Foi assim que comecei: Secret Garden. O primeiro dorama a gente nunca esquece.

Lá estava eu, cansada de ver as séries americanas, a procura de algo diferente no acervo do NETFLIX (Sim, há doramas no netflix). Foi então que vi a imagem do The Secret Garden, bem tipo Mary Poppins (abaixo).

Coreanos também produzem séries de TV?

Quando comecei a ver, imediatamente caí na risada ao ouvir os coreanos falando e lembro que disse a mim mesma: “Nossa, coreanos também produzem séries para TV?”.

 A verdade é que insisti em ver a série somente com o intuito de zombar dos meus amados coreanos. Até porque, não estava entendendo muita coisa. Pra mim, (santa ignorância) todos os atores eram iguais.

Eu tive muita dificuldade em distinguir os atores e era muito fácil ficar confusa. Levou mais de 20 minutos para saber quem era os principais do dorama.

Mas então, comecei a me apaixonar pela Gil Ra Im (Ha Ji Won, de Imperatriz Ki e O momento em que te amei), uma mulher jovem cujo grande sonho era ser dublê.

Aos poucos fui me inteirando da cultura coreana que é muito diferente da nossa. (Eles comem peixe e arroz no café da manhã, gente)

Fui descobrindo que a diferença de classes é brutal lá e que os casamentos são arranjados nas classes mais altas.

Kim Joon Woo (Hyun Bin)

Inicialmente, achei o Kim Joon Woo (nosso opa lindíssimo Hyun Bin) – um riquíssimo CEO – arrogante, machista e odioso, mas só até entender um pouco da cultura coreana.

Já no segundo capítulo estava vidrada na série e apaixonada pelo Joon Woo. Ele é meio maluquinho, mas muito fofo, principalmente, por insistir tanto com a Ra Im.

O dorama começa com uma trapalhada de Kim Joon Woo que confunde a dublê (Ra Im) com a atriz principal de um filme. 

Como a dublê o desafia, o CEO (presidente) se apaixona por ela e a atormenta até que ela resolva sair com ele. Só aí já daria um belíssimo dorama bem cinderela, entretanto, a história sofre uma reviravolta quando os dois personagens principais trocam de papéis.

A troca

Joon Woo persegue Ra In e até se inscreve na escola de dublês a fim de fica um pouco mais perto dela.

Num dos passeios, os dois se perdem e vão até um restaurante chamado “Jardim Secreto”. No outro dia, descobrem que seus corpos foram trocados.

A partir daí, começa uma série de eventos engraçadíssimos.

Assim, eles terão que viver um na pele do outro e contar um com o outro para resolver os diversos conflitos que a troca desencadeia.  

Olha como os dois são fofos juntos:

Os Coadjuvantes

A história de Oska, um personagem secundário vivido pelo ator Yoon Sang-Hyun, foi um bônus desta divertida história. Ele vive um cantor Kpop muito famoso, mas já em seus 40 anos e experimentando uma queda de popularidade a partir de um escândalo de plágio.

Ra In é muito fã de Oska e tem até uma meia dele. A cena em que Joon Woo leva Ra In para o hospital, depois que ela foi ferida em uma cena e ele percebe que a meia dela é do Oska é impagável.

Mas o Oska não é o nosso coadjuvante principal, pois ele, na verdade, ama uma mulher que é a noiva ‘arranjada’ de Joon Woo.

Como não pode escapar do clichê Coadjuvante lindão-bonzinho que é o ombro para a protagonista chorar as pitangas, temos o ator Lee Philip, vivendo o diretor da escola de dublês, Im Jong Soo.

Outra coisa que me impressionou nesse dorama foi a megera de plantão, mãe do Joon Woon. Achei que haveria um momento em que a coisa se resolveria entre ela e Ra In, mas o final foi bem realista até para a situação.

Amados, para quem não sabe o que é um dorama, eu sugiro começar com esse. Tem romance, aventura, comédia, tudo na medida certa e é apontado por alguns como o grande “queridinho”.  

Confesso que este não é o meu dorama favorito. The Master Sun causou em mim mais calafrio do que eu posso contar, por tanto, ele será sempre o meu ‘number one’, mas eu diria que este dorama sempre estará na lista dos meus favoritos, até por que, ele foi o primeiro e, portanto, tornou-se especial para mim, pois lançou-me nesse fantástico mundo doramático.